Estava assistindo p.s. eu te amo ontem a noite e, pra quem já assistiu, sabe que não tem como não se encantar com o Gerry e seu impactante amor por Holly. Me chama atenção uma das últimas cenas do filme, quando a Holly vai conversar com a mãe dela:
Holly: Quando o papai foi embora, eu tinha 14 anos e disse: Já chega, nunca mais nenhum homem! E aí, conheci o Gerry... Esse homem maravilhoso me aparece, e então ele morre! De que adianta?
Patricia: Eu sei, querida.
Holly: Estou tão brava que poderia matar alguém! Estou sozinha, e não importa qual é o meu trabalho, o que eu faço ou o que não faço ou quais são os meus amigos. Ele não está aqui, eu não estou aqui. Cada um de nós está sozinho.
Patricia: É verdade.
Holly: Não vim até aqui para você me dar uma droga de resposta sincera! Porque não pode mentir pra mim uma vez?!
Patricia: Sinto muito, querida.
Holly: Não consigo respirar, não consigo respirar!
Quantas vezes nós não desejamos que alguém minta só para que nós possamos nos sentir bem? Quantas vezes caímos no colo de alguém com uma crise arrebatadora de choro e imploramos para esta pessoa arrancar toda a dor e mentir bem perto do seu ouvido, como uma pequena presse e faça toda a dor sumir?
Como Holly disse, todos estamos sozinhos.
É incrivel como as pessoas são descartáveis umas para as outras. É incrivel como não encontramos mais nenhum Gerry por aí. Só encontramos alguns caras legais, que querem saber o tamanho do seu sutian e da sua cintura. Então, do que adianta? Algumas perguntas realmente não tem resposta...
Talvez eu não tenha palavra alguma pra explicar também o minimo que estou sentindo agora. E talvez nem queira compartilhar com alguém minha dor... afinal, de que me importa? Do que importa a minha dor para alguém? Essa resposta eu sei, e nem preciso escrever aqui.
Me peguei mais uma noite acordada chorando por causa de terriveis pesadelos, fantasmas, promessas sufocantes, espera sem volta. Mais uma vez chorei até não conseguir respirar, até quase sufocar... As lágrimas não são mais salgadas, parecem pingos de ácido perfurando minha face. As lágrimas não aliviam mais, porque a cada segundo, mais mil litros escorrem e nada muda, e você não percebe.
Então, do que adianta continuar escrevendo? Do que adianta esperar promessas serem realizadas? Do que adianta esperar a noite toda por algum sinal? Do que adianta?
Lá vem o sol de novo, e eu estou aqui, sem você. E por mais dificil que seja, por mais cortante que possa parecer... É hora de ir.
Dói porque acho que esse é o ultimo texto pra você, não porque eu não queira mais escrever, e sim porque não há mais nada que eu possa falar. Não há possibilidades, então pra que insistir? Saudade sufocada, viver a ausência, revirar promessas, refazer tarefas... Um dia pode funcionar. E para ser sincera mesmo, eu descobri porque insistimos em uma coisa sem lógica, e eu vou te contar meu pequeno segredo: Depois de beijá-lo, não haverá mais nada igual em minha vida. E eu só faço isso, ou aposto nisso quando eu acho que algo pode se tornar realidade. Quando eu era mais nova, era muito fácil sentir isso e me desfazer desse sentimento... Mas sabe-se quando algo será único em uma vida inteira. É como beijar a alma: Você sente o arrepio no coração, como se todas as veias pulsassem e só corresse o doce aroma da pele da pessoa que se ama. Então, obrigada por beijar minha alma, e sentir todos os tipos de sabores que ela podia oferecer: tanto o amargo, como o doce.
Sempre que se sentir triste e inseguro, sentir que vai perder toda a sua fé, olhe para você mesmo como eu te olhava. Obrigada por ter sido parte de mim, e não só da minha vida. Não tenho que me lamentar, eu até tenho sorte. Você foi uma vida em um ano, eu fui um capítulo. Vire a página, e continue lendo sua história. E pra finalizar, deixo um conselho pra você: Não tenha medo de se apaixonar NUNCA. Fique atento aos sinais, e quando encontrar algo que te falte o ar, agarre e não a deixe partir.
p.s. Eu sempre te amarei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário