Adoro escrever sobre sensações. Tenho certeza que sentir algo em relação a qualquer coisa seja uma verdadeira dadiva, algo divido que nos foi proporcionado e que estranhamente não conseguimos descrever, pelo simples fatos de que certas sensações são indizíveis.
Dentre todas as pequenas paixões que tive perdidas por esses anos que correram, há tempos não sentia a falta de ar. Aquela falta de ar única, que seu coração para de bater por 5 minutos e você esquece que existem outras pessoas e outras coisas ao seu redor.
As pessoas sempre dizem que sentir algo assim é único, e pouca pessoas realmente te deixam com essa sensação. É incrivelmente impressionante como outra pessoa pode te deixa. É uma vulnerabilidade tremendamente boa de sentir, porque não me sinto abaixo de você, e sim entregue, mais alta do que o céu.
Beijar alguém e ficar com o cheiro dela. Sentir a pele, a barba mal feita, o corpo, o calor. Coisas que eu não tinha prestado tanta atenção até hoje.
A dois dias atras escrevi sobre paixões e o quanto era bom sentir-se pleno dessa forma. Hoje posso dizer que realmente senti isso de fato.
Deitar em minha cama, lembrar teu toque, seu beijo, seu cheiro... Delírio constante que me faz mergulhar em um mar tão profundo e tão doce que não quero sair por nada.
Algo a dizer sobre hoje?
Completamente indizível.
Obrigada.
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